TO próximo passo na metodologia adotada foi a análise detalhada das aplicações incluídas no "shortlist". As conclusões de cada estudo são apresentadas a seguir:
Como pode ser visto no seguinte gráfico, 5% de glicerina adicionada a esterco de porco aumentou em 300% a produção de biogás em um experimento em laboratório. Não obstante, quantidades maiores de glicerina parecem interferir no processo de biodigestão, inibindo o crescimento dos microorganismos e consequentemente diminuindo a taxa de produção de biogás.
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Figura: Impacto da adição de glicerina na alimentação de um biodigestor para produção de biogás um experimento de laboratório. [24] |
Consequentemente, esta aplicação não é intensiva em glicerina, o que significa que enormes quantidades de esterco seriam necessárias para consumir toda a glicerina produzida.
Esta tecnologia é muito interessante e possibilita a produção de hidrogênio a partir de alguns compostos de carbono, incluindo glicerina. Entretanto, alguns obstáculos foram identificados:
Instalação não é simples, especialmente para uma fazenda como Dowhill ou outras unidades de produção de pequena escala.
Impacto da glicerina bruta (e suas impurezas) na performance do catalisador não é clara.
O custo de produção de hidrogênio para produção de energia a partir desta tecnologia é muito maior que o custo atual de gás natural.
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Diagrama de Processo da Reforma por Via Aquosa [25] |
Alguns Queimadores de glicerina estão disponíveis agora no Mercado. É uma tecnologia simples e tradicional.
Glicerina geralmente é queimada com ao menos 12% de óleo residual vegetal ou biodiesel. Isto permite que a glicerina seja queimada em temperaturas seguras, evitando a produção de compostos tóxicos.
Considerando-se o calor de combustão da amostra de glicerina e três bateladas de produção de biodiesel na fazenda por mês, cerca de 50,000 kWh/mês podem ser utilizados como fonte de energia.
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